quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Canto II

...que dor, que luta. Me cansei de sofrer... uma dor ardida, doida e alhei... sofrer o problema do outro, a visão de um todo, como um louco sem arrimo... subindo e subindo... as paredes, as casas, moradas secretas, que só eu pude conhecer... tudo que tenho foi me dado, emprestado, emprestimado à juros alto, que que já já haverei de pagar... com a morte, com a sorte... Deus me livre guarde... quem sabe não serei salvo, arrebatado e exilado... agora você minha amada, minha irmã e amiga... nunca mais, jamais te esquecerei... guardo, fechado, enquadrado no peito de um homem, mágico, estúpido e estulto... aqui jás um amor, um ardor, sempre crescente, doente e sem frente e verso...um única fase de AMIGO, fransino e pequenino... já adulto, mas caduco de tanto labor... calejado, descascado e moído... não me queixo, sem jeito com um olhar pra trás, estou satisfeito, contente de ter você e muitos outros que aqui jás no meu peito, latente, ardente que me faz sentir e dizer... sempre serei seu irmão, amigo e amado.

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